domingo, 8 de abril de 2012

Mesa II - Teia de Renda

E aproveitando o assunto anterior, vejam a toalha de mesa que minha irmã Rosângela fez para nós:Habilidade aprendida e herdada diretamente das mãos de nossa mãe.

Teia de Renda
Milton Nascimento e Túlio Mourão

De mil canteiros de ilusões
Brotam desejos que já vivi
Já conversados, já tão sentidos
Campos de força, tempos atrás.

Em meu destino o que restou
Marca profunda de muito amor
Tão procurada, iluminada
Essa loucura que me abraçou.

O que se deu, que se trocou
Quanta verdade a se entrelaçar
Que se sofreu, o que se andou
Quase ninguém nos acompanhou.

O que me cerca, onde hoje estou
Numa saudade sem tempo e fim
Acomodada, gente parada
Teia de renda que me cercou.

Eu não aceito o que se faz
Negar a luz fingindo que é paz
A vida é hoje, o sol é sempre
Se já conheço eu quero é mais.

O que se andar, o que crescer
Se já conheço eu quero é mais
Eu não aceito o que se faz
Negar a luz fingindo que é paz.

E a natureza, sem mãos, também tece suas tramas:

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