domingo, 21 de agosto de 2011

Tudo que existe tem nome. Na verdade, até o que não existe tem nome, porque existe pelo menos em pensamento, em imaginação. Até o que não pode ter nome, pode ser chamado de inominável. Para se autonomear, podem-se usar vários nomes (vide Nerval e Lobão).
O nome do Encantado já foi parcialmente explicado no post Capítulo II - Êxodo e Chegada à Terra Prometida. O nome pegou e eu já andava pensando numa placa para fixar.
Nesses dias, estive procurando uma mesa grande para reunir o pessoal nas noites encantadas e vi um punhado nas lojas de móveis com madeira de demolição. Me apaixonei por várias, mas o preço... Andei também falando com alguns marceneiros para fazer a bendita. Hoje, já achei e comprei a mesa e isso vai ser assunto de outra postagem, mas, nesse caminho tornei a encontrar e conhecer melhor o Celso. Ele conhece o pedaço de terra onde hoje é o Encantado por ser amigo com um dos antigos donos. Frequentou o local e elogia muito tudo por lá. Quando eu estava adquirindo a propriedade, falei com ele algumas vezes para resolver algumas pendências.
Nessa semana conversei com ele sobre a mesa e acabei ficando lá trocando ideias. Achei um cara que também gosta de coisas antigas, de artesanato e tem boas ideias. Com ele, acabei definido o projeto da placa. Usamos um tronco serrado de uma árvore, onde ele entalhou o nome e fez alguns desenhos. Ficou bem adequado ao Encantado. Agora falta envernizar e fixar, mas gostei do resultado final da parceria (bons propósitos atraem boas pessoas)... Já estamos com mais um projeto em andamento. Aguardem!

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