A natureza preservada se mostra exuberante. No Encantado, ainda que timidamente, os animais começam a mostrar a cara. Um dia desses presenciamos o passeio de um bando enorme de quatis. Passarinhos e gaviões vivem dando o ar da graça. Em especial o falcão relógio, que chamou a atenção pela sua beleza.
No domingo, 28/08, filmamos alguns quatis e o gavião, para ilustrar esse blog. As imagens ainda não estão ótimas. Como eles ainda estão medrosos, precisamos usar o zoom da câmera no máximo, para não assustá-los, mas já dá para ter uma ideia da beleza da natureza encantada.
terça-feira, 30 de agosto de 2011
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
Das Rosas
Aviso:
No Tempo Dos Quintais - Sivuca
Era uma vez um tempo de pardais
De verde nos quintais
Faz muito tempo atras
Quando ainda havia fadas
Num bonde havia um anjo pra guiar
Outro pra dar lugar
Pra quem chegar sentar
De duvidar, de admirar
Havia frutos num pomar qualquer
De se tirar do pé
No tempo em que os casais
Podiam mais se namorar
Nos lampioes de gas
Sem os ladroes atras
Tempo em que o medo se chamou- jamais (...)
A postagem de hoje ficou prejudicada porque hoje é dia de podar roseiras...
... e mais uma vez tentar a propagação da roseira que meu pai plantou, o príncipe negro, e que eu não consigo reproduzir. Vou tentar mais uma vez. A vida é tentar. É não desistir. E essa teimosia, eu herdei. (Viva Wilson Teixeira e Mahatma Gandhi e a resistencia, pacífica ou não).
Nota: Estive ouvindo Zé Ramalho e Sivuca. Não tem nada a ver, mas vai que isso ajuda as mudas de roseiras a vingar..
... e mais uma vez tentar a propagação da roseira que meu pai plantou, o príncipe negro, e que eu não consigo reproduzir. Vou tentar mais uma vez. A vida é tentar. É não desistir. E essa teimosia, eu herdei. (Viva Wilson Teixeira e Mahatma Gandhi e a resistencia, pacífica ou não).
No Tempo Dos Quintais - Sivuca
Era uma vez um tempo de pardais
De verde nos quintais
Faz muito tempo atras
Quando ainda havia fadas
Num bonde havia um anjo pra guiar
Outro pra dar lugar
Pra quem chegar sentar
De duvidar, de admirar
Havia frutos num pomar qualquer
De se tirar do pé
No tempo em que os casais
Podiam mais se namorar
Nos lampioes de gas
Sem os ladroes atras
Tempo em que o medo se chamou- jamais (...)
domingo, 21 de agosto de 2011
Tudo que existe tem nome. Na verdade, até o que não existe tem nome, porque existe pelo menos em pensamento, em imaginação. Até o que não pode ter nome, pode ser chamado de inominável. Para se autonomear, podem-se usar vários nomes (vide Nerval e Lobão).
O nome do Encantado já foi parcialmente explicado no post Capítulo II - Êxodo e Chegada à Terra Prometida. O nome pegou e eu já andava pensando numa placa para fixar.
Nesses dias, estive procurando uma mesa grande para reunir o pessoal nas noites encantadas e vi um punhado nas lojas de móveis com madeira de demolição. Me apaixonei por várias, mas o preço... Andei também falando com alguns marceneiros para fazer a bendita. Hoje, já achei e comprei a mesa e isso vai ser assunto de outra postagem, mas, nesse caminho tornei a encontrar e conhecer melhor o Celso. Ele conhece o pedaço de terra onde hoje é o Encantado por ser amigo com um dos antigos donos. Frequentou o local e elogia muito tudo por lá. Quando eu estava adquirindo a propriedade, falei com ele algumas vezes para resolver algumas pendências.
Nessa semana conversei com ele sobre a mesa e acabei ficando lá trocando ideias. Achei um cara que também gosta de coisas antigas, de artesanato e tem boas ideias. Com ele, acabei definido o projeto da placa. Usamos um tronco serrado de uma árvore, onde ele entalhou o nome e fez alguns desenhos. Ficou bem adequado ao Encantado. Agora falta envernizar e fixar, mas gostei do resultado final da parceria (bons propósitos atraem boas pessoas)... Já estamos com mais um projeto em andamento. Aguardem!
O nome do Encantado já foi parcialmente explicado no post Capítulo II - Êxodo e Chegada à Terra Prometida. O nome pegou e eu já andava pensando numa placa para fixar.
Nesses dias, estive procurando uma mesa grande para reunir o pessoal nas noites encantadas e vi um punhado nas lojas de móveis com madeira de demolição. Me apaixonei por várias, mas o preço... Andei também falando com alguns marceneiros para fazer a bendita. Hoje, já achei e comprei a mesa e isso vai ser assunto de outra postagem, mas, nesse caminho tornei a encontrar e conhecer melhor o Celso. Ele conhece o pedaço de terra onde hoje é o Encantado por ser amigo com um dos antigos donos. Frequentou o local e elogia muito tudo por lá. Quando eu estava adquirindo a propriedade, falei com ele algumas vezes para resolver algumas pendências.
Nessa semana conversei com ele sobre a mesa e acabei ficando lá trocando ideias. Achei um cara que também gosta de coisas antigas, de artesanato e tem boas ideias. Com ele, acabei definido o projeto da placa. Usamos um tronco serrado de uma árvore, onde ele entalhou o nome e fez alguns desenhos. Ficou bem adequado ao Encantado. Agora falta envernizar e fixar, mas gostei do resultado final da parceria (bons propósitos atraem boas pessoas)... Já estamos com mais um projeto em andamento. Aguardem!
Aqui tem mais!
Bons Propósitos Atraem,
Cria Atividade
Abre-te Sésamo!
O Encantado é um projeto que congrega pessoas, e bons projetos atraem boas pessoas. Alguma coisa mágica desperta a generosidade das pessoas e vamos construindo um recanto onde todos se sentem bem.
Lá no princípio da reforma, ganhamos uma janela e uma porta de madeira, linda, grande, pesadona e que foi selecionada para substituir a porta de entrada da sala, que era de ferro e já estava enferrujando. A porta de madeira ficou lá um tempo, esperando a hora de ser colocada e quando Seo Damião, o pedreiro foi colocá-la, apareceu o "problema": o portal da porta era bem mais largo do que a parede. As soluções apresentadas foram meio desanimadoras: serrar o portal (além de dar muito trabalho, correr o risco de estragar alguma, tirava nuito do charme da porta); outra solução era fazer uma outra parede, colada na principal, até dar a largura do portal.
Fiquei meio inconformado com aquilo, além de ser injusto com o doador da porta. Mas, depois de uns dois dias com a pulga atrás da orelha, achei uma solução: construir a parede extra apenas emoldurando a porta e com um arranjo arquitetônico o resultado foi esse que vocês podem ver abaixo:
Resultado do esforço coletivo de boas pessoas: aquisição e doação da porta = Rivelino
Lá no princípio da reforma, ganhamos uma janela e uma porta de madeira, linda, grande, pesadona e que foi selecionada para substituir a porta de entrada da sala, que era de ferro e já estava enferrujando. A porta de madeira ficou lá um tempo, esperando a hora de ser colocada e quando Seo Damião, o pedreiro foi colocá-la, apareceu o "problema": o portal da porta era bem mais largo do que a parede. As soluções apresentadas foram meio desanimadoras: serrar o portal (além de dar muito trabalho, correr o risco de estragar alguma, tirava nuito do charme da porta); outra solução era fazer uma outra parede, colada na principal, até dar a largura do portal.
Fiquei meio inconformado com aquilo, além de ser injusto com o doador da porta. Mas, depois de uns dois dias com a pulga atrás da orelha, achei uma solução: construir a parede extra apenas emoldurando a porta e com um arranjo arquitetônico o resultado foi esse que vocês podem ver abaixo:
Resultado do esforço coletivo de boas pessoas: aquisição e doação da porta = Rivelino
idealização = Ronaldo;
execução = Seo Damião
decoração = Clara
aprovação = Rosângela.
E quanto ao Rivelino, digo que é um grande amigo, parceiro e comparsa em tantas coisas. E que agora esta também envolvido em outra grande realização: o casamento com a Marília e a criação do Heitor - que está uma gracinha!
Gosto tanto do Rivelino, que quando precisei dar referência de uma outra pessoa, eu disse: _ Eu confio em Fulano como confio no Rivelino. Ele já foi visto com preconceito, principalmente entre professores, pela "teimosia" com que defende o que acredita, mas a verdade é que ele é apaixonado por suas crenças.
Amigo Rivelino, as portas do Encantado estão abertas para vocês. E lá, a palavra mágica não é abracadabra. A palavra mágica é COMPANHEIRO!
E quanto ao Rivelino, digo que é um grande amigo, parceiro e comparsa em tantas coisas. E que agora esta também envolvido em outra grande realização: o casamento com a Marília e a criação do Heitor - que está uma gracinha!
Gosto tanto do Rivelino, que quando precisei dar referência de uma outra pessoa, eu disse: _ Eu confio em Fulano como confio no Rivelino. Ele já foi visto com preconceito, principalmente entre professores, pela "teimosia" com que defende o que acredita, mas a verdade é que ele é apaixonado por suas crenças.
Amigo Rivelino, as portas do Encantado estão abertas para vocês. E lá, a palavra mágica não é abracadabra. A palavra mágica é COMPANHEIRO!
Aqui tem mais!
Amigos,
Bons Propósitos Atraem,
Cria Atividade
terça-feira, 9 de agosto de 2011
Rede de Varanda / A Paz
A Paz (Leila 4)
Gilberto Gil & João Donato
A paz invadiu o meu coração
De repente, me encheu de paz
Como se o vento de um tufão
Arrancasse meus pés do chão
Onde eu já não me enterro mais
A paz fez um mar da revolução
Invadir meu destino; A paz
Como aquela grande explosão
Uma bomba sobre o Japão
Fez nascer o Japão da paz
Eu pensei em mim
Eu pensei em ti
Eu chorei por nós
Que contradição
Só a guerra faz
Nosso amor em paz
Eu vim
Vim parar na beira do cais
Onde a estrada chegou ao fim
Onde o fim da tarde é lilás
Onde o mar arrebenta em mim
O lamento de tantos "ais"
Em quantos lugares, além do Encantado, você pode imaginar um balanço na rede com uma pessoinha dessa ao lado?
Gilberto Gil & João Donato
A paz invadiu o meu coração
De repente, me encheu de paz
Como se o vento de um tufão
Arrancasse meus pés do chão
Onde eu já não me enterro mais
A paz fez um mar da revolução
Invadir meu destino; A paz
Como aquela grande explosão
Uma bomba sobre o Japão
Fez nascer o Japão da paz
Eu pensei em mim
Eu pensei em ti
Eu chorei por nós
Que contradição
Só a guerra faz
Nosso amor em paz
Eu vim
Vim parar na beira do cais
Onde a estrada chegou ao fim
Onde o fim da tarde é lilás
Onde o mar arrebenta em mim
O lamento de tantos "ais"
Em quantos lugares, além do Encantado, você pode imaginar um balanço na rede com uma pessoinha dessa ao lado?
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
Peroba-Rosa
O frio do inverno já começou a passar, mas os efeitos da estiagem continuam. O tempo muito seco tem adiado meu planejamento de plantio de árvores no Encantado. As energias estão sendo gastas para garantir a sobrevivência das poucas mudas plantadas. De um modo geral, essas mudas estão resistindo, mas noto que estão sentindo. Enquanto isso, ficamos pajeando muitas outras em casa, aguardando o tempo das águas para o plantio. Mas a vontade de plantar vive comichando...
Envolvido nos cuidados com as mudas já plantadas, levando água pelo meio do mato, me pego procurando um lugar que ache propício para receber uma muda. Tenho um buriti plantado na beira do Santana em Janeiro que marca uma das divisas do Encantado. Apesar de ele estar na beira do rio, está correndo risco pela seca. Por isso, a cada vez que vou lá, levo um pouco de água para ele. Nas caminhadas pela mata, acabei escolhendo uns dois locais para plantar mais árvores. Se tenho de levar água para o buriti, por que não levar para mais umas duas mudas? As espécies selecionadas foram a peroba-rosae o araçá.
Envolvido nos cuidados com as mudas já plantadas, levando água pelo meio do mato, me pego procurando um lugar que ache propício para receber uma muda. Tenho um buriti plantado na beira do Santana em Janeiro que marca uma das divisas do Encantado. Apesar de ele estar na beira do rio, está correndo risco pela seca. Por isso, a cada vez que vou lá, levo um pouco de água para ele. Nas caminhadas pela mata, acabei escolhendo uns dois locais para plantar mais árvores. Se tenho de levar água para o buriti, por que não levar para mais umas duas mudas? As espécies selecionadas foram a peroba-rosa
Essa escolha foi motivada, entre outras coisas, pelo fato de possuirmos mais de uma muda dessas. Então, se por acaso não sobreviverem, temos reservas. Dessa forma, no dia 20.07.2011 plantei a peroba, sem muita noção do tamanho da árvore, apenas sabendo que é uma madeira nobre, explorada até a quase extinção.
No dia seguinte, fomos a a Ribeirão Preto com o sobrinho Miguel e seus pais, para um passeio no zoológico e um dos primeiros encontros no bosque foi com uma peroba-rosa , uma árvore com cerca de 35 metros e idade estimada em 300 anos. Impressionante. A árvore está ancorada com cabos de aço para ajudar em sua estabilidade. Lembrei de minha mudinha frágil, dependente de meus cuidados, meio perdida no meio da mata do Encantado. Chegará até os 300 anos? Para mim será a vitória de uma epopeia, se eu a ver com 30 anos. Por enquanto, ver minha peroba-rosa em seus 30 centímetros de altura, levar-lhe um pouco d'água e sonhar com seu crescimento, já me enche de satisfação.
No dia seguinte, fomos a a Ribeirão Preto com o sobrinho Miguel e seus pais, para um passeio no zoológico e um dos primeiros encontros no bosque foi com uma peroba-rosa , uma árvore com cerca de 35 metros e idade estimada em 300 anos. Impressionante. A árvore está ancorada com cabos de aço para ajudar em sua estabilidade. Lembrei de minha mudinha frágil, dependente de meus cuidados, meio perdida no meio da mata do Encantado. Chegará até os 300 anos? Para mim será a vitória de uma epopeia, se eu a ver com 30 anos. Por enquanto, ver minha peroba-rosa em seus 30 centímetros de altura, levar-lhe um pouco d'água e sonhar com seu crescimento, já me enche de satisfação.
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