Pode-se dizer que O Encantado é um sapo. E ninguém nem vai se espantar, pois nos reinos encantados, os sapos são apenas estágios na vida de alguns príncipes. Então, por que não?!?
Mas a verdade é que O Encantado nasceu de uma Lagoa. Poderia ser uma garça, uma traíra, mas acho que é mesmo um sapo. Tem mais a ver com O Encantado...
Era uma vez, há muitos e muitos anos, num reino não muito distante e não encantado, uma fazenda que pertencia a Esechias Rodrigues de Amorim, um senhor com cara de bondoso, com os olhos claros e uma barba avoenga. Nessas terras ele viveu, se casou, teve filhos e um dia partiu, como acontece ou acontecerá com todos nós.
Depois da morte de Vovô Quia, a enorme fazenda foi dividida entre seus herdeiros, entre eles, uma tal Izoldina (ou Izordina mesmo!) recebeu por sua parte a Fazenda Lagoa, num tempo em que a Lagoa existia mesmo. Morou ali, naquela casa ao lado da lagoa que hoje é seca. Casou, teve filhos com um tal Placidino, mas a vida não foi plácida. Ficou viúva, perdeu filhos, batalhou para criar os filhos. Não foi fácil, teve de abrir mão de terras, mas batalhou para segurar um patrimônio (não seria um matri(?)mônio?).
E um dia, num remoto ano de 1960, com sempre acontece, seja nos contos de fada ou na vida real, Vovó Dina também partiu. E a Fazenda Lagoa foi repartida entre seus herdeiros, entre eles, uma tal filha, nomeada Laudelina, chamada de Neném, mulher do Wilson, mãe de uma filha, com um outro a caminho, e mesmo que não o soubesse, com mais uma destinada a ela, para dali a uns 5 anos. A essa Neném também coube seu quinhão de terra, um faixa do que tinha sido a Fazenda Lagoa, 22 hectares, 53 ares e 62 centiares (tal qual um número cabalístico, tal qual Lost - 22.53.62, tal qual Lucas, cap. 22, vers. 52 a 63 ), que continuaram a ser lagoa, na escritura e na boca, mesmo que a lagoa não estivesse lá.
A família sobreviveu, não da Lagoa. Tinham outro ganha-pão. Mas o casal também manteve o sítio, um patrimônio (ou matri - sei lá) a ser deixado para os filhos, três já. E nesses tempos modernos, eles já passaram em vida mesmo o tal sítio para os filhos.
É nessa época da história que eu entro como personagem, o segundo filho de Dona Neném, aquele que estava no ventre quando Vovó Dina morreu. Mas essa parte fica para o capítulo 2 dessa história....
Depois da morte de Vovô Quia, a enorme fazenda foi dividida entre seus herdeiros, entre eles, uma tal Izoldina (ou Izordina mesmo!) recebeu por sua parte a Fazenda Lagoa, num tempo em que a Lagoa existia mesmo. Morou ali, naquela casa ao lado da lagoa que hoje é seca. Casou, teve filhos com um tal Placidino, mas a vida não foi plácida. Ficou viúva, perdeu filhos, batalhou para criar os filhos. Não foi fácil, teve de abrir mão de terras, mas batalhou para segurar um patrimônio (não seria um matri(?)mônio?).
E um dia, num remoto ano de 1960, com sempre acontece, seja nos contos de fada ou na vida real, Vovó Dina também partiu. E a Fazenda Lagoa foi repartida entre seus herdeiros, entre eles, uma tal filha, nomeada Laudelina, chamada de Neném, mulher do Wilson, mãe de uma filha, com um outro a caminho, e mesmo que não o soubesse, com mais uma destinada a ela, para dali a uns 5 anos. A essa Neném também coube seu quinhão de terra, um faixa do que tinha sido a Fazenda Lagoa, 22 hectares, 53 ares e 62 centiares (tal qual um número cabalístico, tal qual Lost - 22.53.62, tal qual Lucas, cap. 22, vers. 52 a 63 ), que continuaram a ser lagoa, na escritura e na boca, mesmo que a lagoa não estivesse lá.
A família sobreviveu, não da Lagoa. Tinham outro ganha-pão. Mas o casal também manteve o sítio, um patrimônio (ou matri - sei lá) a ser deixado para os filhos, três já. E nesses tempos modernos, eles já passaram em vida mesmo o tal sítio para os filhos.
É nessa época da história que eu entro como personagem, o segundo filho de Dona Neném, aquele que estava no ventre quando Vovó Dina morreu. Mas essa parte fica para o capítulo 2 dessa história....
Passei para prestigiar os amigos...
ResponderExcluirEspero ver o início dessa história feliz...
Abraços
Luciano Gallo
Olá Ronaldo e Rosangela.
ResponderExcluirQue os sonhos nunca deixem de existir.
Mas se ele deixarem existir que seja para dar lugar a outros sonhos.
Ao ler de inicio axei q eu fosse uma encantada ou um sapo...mas ao final percebih q jaH fuui ENCANTADA, antes de me tornar filha de minha mãe e meu pai...Hj e depois de ler... me sinto SAPO!!!
ResponderExcluirNão ENCANTADA, mas um SAPO... E diga-se de passagem...melhor q a princesa...Com um final e inicio mais feliz do que o dela...pq ela soh tinha o sonho de ser princesa e mais q isso, sem sonhar fui e sou mto mais feliz que a pobre princesa que soh sonhou e naum teve, naum tem e nunca vai ter o q tive, q tenho, q sonho e q SOU...
E tudo isso graças a esses personagens dessa cabulosa historia....ou Estória...
Mas sinceramente... O melhor de toda essa história ou estória foi ser filha de quem SOU SEMPRE...DESENCANTADA por eles e SAPO por eles...