(Foto copiada de http://www.flickriver.com/photos/flaviocb/1562865534/)
Aproveitando que caiu do ceu um pouco de tempo, vou retomar uma história que comecei a contar aqui (http://noencantado.blogspot.com.br/2012/05/quatro-arvores-tres-historias-i.html), coloquei a segunda parte aqui (http://www.noencantado.blogspot.com.br/2012/05/quatro-arvores-tres-historias-ii.html) e pretendo acabar nesse texto.
Me propus a contar três histórias com quatro árvores, mas menti um pouquinho, porque podem ser cinco ou mais árvores.
Se na parte um falei da quaresmeira e na parte dois escrevi sobre a paineira, o assunto de hoje serão os ipês. E não poderão deixar de ser assunto, os amigos.
A beleza dos ipês sempre me fascinou. Amarelos, roxos, rosas. Tenho um ipê rosa em frente a minha casa, plantado por mim e meu filho GAbriel, ainda em 1988, quando nem a casa existia. É uma alegria para os olhos quando ele se enche de flores. Muitos vizinhos se maravilham com ele. De vez em quando, escrevo um texto tendo essa árvore como inspiração. Aqui tem um texto assim. (http://cronicasdeitau.blogspot.com.br/2012/07/o-tempo-nao-para-29062002.html). A história mesmo dessa árvore ainda vou deixar para escrever outro dia, mas, por necessário, conto que a muda desse ipê me foi dada pelo meu amigo Márcio, retirado do jardim da casa de sua mãe, pelo menos um ano antes de ser plantado.
O Márcio e a Solange sempre foram muito presentes em minha vida (mesmo quando estavam longe). São grande parceiros do Encantado (têm o privilégio de ter um quarto habitual lá (o quarto 1 é chamado de “Quarto do Marcão”). Têm contribuído com doações, com torcida, com suor (cercas e quarups), com a presença e com sua alegria dentro de nosso objetivo.
Quando juntamos nosso primeiro lote de árvores a serem plantadas (http://noencantado.blogspot.com.br/2011/01/aquisicoes-do-dia-21122010.html) dentro de nossa ideia de vincular árvores a pessoas, logo escolhemos duas delas para serem plantadas por esse casal singular. Lembrando daquela história de meu ipê rosa em frente minha casa, selecionamos um par de mudas de ipês brancos, mudas pequenas, frágeis, que ainda ficaram bastante tempos sem serem plantadas.
Em abril de 2012 foram, enfim, plantadas. Tempo ruim para plantar, fim das chuvas, logo início do frio, quando os ipês perdem suas folhas, mas não aguentava mais ver aquela mudas por plantar. Cuidei delas, aguei, retirei mato, vi as folhas caírem e ficar apenas um graveto com cara de perda total. Me preocupei com elas. Passou a seca, passou o frio e chegaram as chuvas.
As mudas estão lá. Viçosas, procurando o sol, lançando suas folhas novas, renascendo. Não se perderão. Foram plantas “mais perto do que devia” para ficarem mais juntas, misturarem suas copas, fecundarem mutuamente suas futuras flores e lançarem suas sementes. Num futuro, haverá mais ipês brancos naquelas redondezas.
E quem sabe, haja também mais amor, mais companheirismo, mais perseverança. Vi esses amigos passarem por dificuldades (e quem não passa) mas vejo com satisfação sua insistência, sua luta, nosso amadurecimento.
Márcio foi meu amigo de juventude, ouvido fiel para minhas dúvidas, inseguranças, meus medos, meus sonhos, minhas “viagens”, minhas “canoas-furadas” e meus planos. Parceiro para muitas coisas.
Ainda não tivemos tempo para relembrar o que já fizemos. Ainda estamos preocupados com o presente e com planos para futuro. Ainda procuramos nos conhecer. Quem sabe daqui a uns trinta anos possamos nos encontrar (quem sabe debaixo de brancos pés de ipês floridos), falando da amizade, da beleza, da vida... e pedindo mais trinta anos para falar do passado....
Me propus a contar três histórias com quatro árvores, mas menti um pouquinho, porque podem ser cinco ou mais árvores.
Se na parte um falei da quaresmeira e na parte dois escrevi sobre a paineira, o assunto de hoje serão os ipês. E não poderão deixar de ser assunto, os amigos.
A beleza dos ipês sempre me fascinou. Amarelos, roxos, rosas. Tenho um ipê rosa em frente a minha casa, plantado por mim e meu filho GAbriel, ainda em 1988, quando nem a casa existia. É uma alegria para os olhos quando ele se enche de flores. Muitos vizinhos se maravilham com ele. De vez em quando, escrevo um texto tendo essa árvore como inspiração. Aqui tem um texto assim. (http://cronicasdeitau.blogspot.com.br/2012/07/o-tempo-nao-para-29062002.html). A história mesmo dessa árvore ainda vou deixar para escrever outro dia, mas, por necessário, conto que a muda desse ipê me foi dada pelo meu amigo Márcio, retirado do jardim da casa de sua mãe, pelo menos um ano antes de ser plantado.
O Márcio e a Solange sempre foram muito presentes em minha vida (mesmo quando estavam longe). São grande parceiros do Encantado (têm o privilégio de ter um quarto habitual lá (o quarto 1 é chamado de “Quarto do Marcão”). Têm contribuído com doações, com torcida, com suor (cercas e quarups), com a presença e com sua alegria dentro de nosso objetivo.
Quando juntamos nosso primeiro lote de árvores a serem plantadas (http://noencantado.blogspot.com.br/2011/01/aquisicoes-do-dia-21122010.html) dentro de nossa ideia de vincular árvores a pessoas, logo escolhemos duas delas para serem plantadas por esse casal singular. Lembrando daquela história de meu ipê rosa em frente minha casa, selecionamos um par de mudas de ipês brancos, mudas pequenas, frágeis, que ainda ficaram bastante tempos sem serem plantadas.
Em abril de 2012 foram, enfim, plantadas. Tempo ruim para plantar, fim das chuvas, logo início do frio, quando os ipês perdem suas folhas, mas não aguentava mais ver aquela mudas por plantar. Cuidei delas, aguei, retirei mato, vi as folhas caírem e ficar apenas um graveto com cara de perda total. Me preocupei com elas. Passou a seca, passou o frio e chegaram as chuvas.
As mudas estão lá. Viçosas, procurando o sol, lançando suas folhas novas, renascendo. Não se perderão. Foram plantas “mais perto do que devia” para ficarem mais juntas, misturarem suas copas, fecundarem mutuamente suas futuras flores e lançarem suas sementes. Num futuro, haverá mais ipês brancos naquelas redondezas.
E quem sabe, haja também mais amor, mais companheirismo, mais perseverança. Vi esses amigos passarem por dificuldades (e quem não passa) mas vejo com satisfação sua insistência, sua luta, nosso amadurecimento.
Márcio foi meu amigo de juventude, ouvido fiel para minhas dúvidas, inseguranças, meus medos, meus sonhos, minhas “viagens”, minhas “canoas-furadas” e meus planos. Parceiro para muitas coisas.
Ainda não tivemos tempo para relembrar o que já fizemos. Ainda estamos preocupados com o presente e com planos para futuro. Ainda procuramos nos conhecer. Quem sabe daqui a uns trinta anos possamos nos encontrar (quem sabe debaixo de brancos pés de ipês floridos), falando da amizade, da beleza, da vida... e pedindo mais trinta anos para falar do passado....